Investir melhor tem um valor maior do que você imagina. Quer saber de quanto?
Quer aprender a escolher Títulos do Tesouro direto, Fundos de investimentos ou as melhores ações?
Quer aprender a pensar sobre investimentos?
Quer saber mais sobre o Value investing? E sobre as adaptações deste para a realidade brasileira?
Quer aprender a criar uma carteira adequada para os seus objetivos? Ou continue rolando para baixo e tenha a resposta para todas estas perguntas
Já investir de forma eficiente não é tão simples assim. Não é necessário ser um gênio. Mas investir de forma eficiente requer conhecimento e um pouco de esforço.
A grande questão, é vale a pena investir tempo e algum dinheiro aprendendo a investir? E o esforço de buscar melhores investimentos, compensa?
A resposta a estas perguntas só pode ser dada por você (afinal, quem vai gastar dinheiro e fazer esforço é você). Não posso responder por você, mas posso te ajudar entender qual o impacto de investir de forma eficiente, e com base nisso você decide se vale a pena o custo de comprar este livro (e outros custos que você venha a ter para aprender mais sobre investir) e o esforço que você deverá fazer para aprender sobre investimentos e buscar bons ativos para a sua carteira (comprar o livro e não ler ele não deixa ninguém mais rico).
Para entender este esforço vamos utilizar um exemplo simples. Imagine que você tem R$ 100.000 para investir. Vamos supor que se você investe da forma errada, aplicando este capital no seu banco, nos investimentos sugeridos pelo seu gerente, você obtém um retorno de 10% ao ano. Também vamos supor que se você tem um trabalho maior, abre uma conta em uma corretora e investe em ativos com retornos um pouco maiores, obtém uma taxa de retorno de 12% ao ano (ou seja, apenas 2 pontos percentuais a mais do que no banco). E vamos supor ainda que além de investir através de uma corretora, você estuda investimentos e aprende a investir melhor, com isso obtendo um retorno de 14% ao ano.
Se você pensa neste investimento apenas por um ano, aprender a investir é melhor, afinal você vai obter um retorno de R$ 14.000 (14% dos R$ 100.000 investidos) contra um retorno de R$ 12.000 (para a taxa de 12% ao ano, obtida com investimentos em uma corretora) ou de R$ 10.000 (para a taxa de 10%, obtida com investimentos em um banco).
O que vemos é que existe uma diferença. Apender a investir tem valor e você ganharia mais em um ano. Mas ainda assim, é questionável se este esforço a mais, além do risco maior, compensam ganhar R$ 2.000 ou R$ 4.000 a mais.
Agora imagine que este investimento de R$ 100.000, com as 3 taxas diferentes, não é feito apenas por um único ano, mas sim por um período mais longo. Imagine que o investimento é feito por 30 anos. Qual a diferença que você acha que existe entre os retornos gerados pelas taxas de 10%, 12% e 14% ao ano? Na tabela ao lado você pode ver a diferença.
O que podemos ver é que a pequena diferença, de apenas 4 pontos percentuais, com um investimento de R$ 100.000 por 30 anos, gera um resultado 204% maior (um ganho adicional de R$ 3,3 milhões).
Se em um ano a diferença é de apenas R$ 4 mil, em 30 anos a diferença não é de R$ 120 mil (R$ 4 mil x 30 anos), mas sim de R$ 3,3 milhões! Um investidor que obtém uma taxa de retorno de 10% obteria um capital final de R$ 1,6 milhões. Já um investidor que obtivesse a taxa de 14% teria no final cerca de R$ 5,0 milhões.
O impacto de obter taxas maiores em um único ano é bom, mas talvez não justifica o esforço. Porém, quando falamos de investimentos estamos falando de algo que pode e deve nos acompanhar por toda a vida. E neste caso, este impacto de alguns pontos percentuais a mais pode ser muito grande.
Infelizmente isso é algo que não aprendemos na escola, mas investir de forma eficiente tem um impacto enorme na vida de qualquer pessoa. Lembre-se que o maior esforço que você faz ao investir é justamente investir. Tanto com a taxa de 10% ao ano como com a taxa de 14% ao ano, o principal esforço é o mesmo, ou seja, investir R$ 100.000 por 30 anos, sem nunca utilizar este capital para comprar bens e serviços desejados. Para obter a taxa de 14% é necessário um esforço adicional, para aprender a investir direito e buscar investimentos bons, algo que não é tão óbvio, mas também não é difícil.
Só é importante deixar claro que os números 10%, 12% e 14% são hipotéticos, e não representam o retorno de investimentos em bancos ou corretoras que você pode esperar obter. Eles servem apenas para ilustrar o impacto que pequenas diferenças geram, e que opções que dão mais trabalho podem eventualmente te gerar retornos maiores (não é uma certeza, mas existe uma probabilidade a favor disso).
Também é importante frisar que não é difícil aprender a investir. No livro descomplicando investimentos não utilizamos fórmulas matemáticas complexas (de fato não utilizamos nem fórmulas simples, já que o livro não tem nenhuma fórmula). O livro é todo baseado em exemplos (como o que acabamos de ver) ou em análises dos resultados obtidos por diferentes ativos nas últimas décadas, no Brasil e no mundo. Ou seja, se você entendeu o exemplo, fique tranquilo, pois você será capaz de entender tudo o que é ensinado no livro.
Acredito que ficou claro. Qualquer pessoa pode se beneficiar de investimentos e do mercado financeiro. Você não precisa ser um gênio e nem um mega-investidor para se sair bem. De fato, mesmo o investimento que consideramos ruim, ainda assim é muito positivo. Afinal, transformar R$ 100.000 em R$ 1,6 milhões é algo muito bom. O que vale destacar é que com um pouco de esforço, obtendo alguns pontinhos percentuais a mais por ano, este mesmo esforço tem um impacto muito maior.
O objetivo do livro não é transformar ninguém em um mega-investidor. O que esperamos sim, é ensinar você a investir de forma segura e rentável, de modo que você obtenha mais 2 a 4 pontos percentuais nos seus retornos. E como vimos, cada pontinho a mais pode ter um valor enorme no seu futuro.
Se você não sabe responder algumas destas questões, ou fica em dúvida, com certeza o Descomplicando investimentos é para você. Após ler o livro você deve ser capaz de responder as seguintes perguntas:
Muitas vezes tomamos decisões sobre investimentos sem entender direito o que estamos fazendo e os impactos disso nos nossos investimentos, e com isso podemos perder dinheiro (muito dinheiro).
Um exemplo de algo que a maioria dos investidores vê como negativa é a cobrança da taxa de performance. Esta taxa é paga quando um fundo de investimentos supera um indicador pré-determinado. Por exemplo, um fundo de ações pode cobrar uma taxa de 20% do que superar o Ibovespa. Muitos investidores acham isso ruim, pois pensam que o fundo está ficando com parte dos seus ganhos, e que isto é injusto, e acabam preferindo investir em fundos que não cobram esta taxa.
Este tipo de visão é equivocada, como podemos ver na tabela ao lado (retirada do capítulo 16 do livro). Fundos que não cobram taxa de performance tiveram um retorno médio de 17% entre 2006 e 2015. Já fundos que cobram taxa de performance geraram um retorno médio para seus investidores de 126% no mesmo período. Um bom retorno, inclusive muito acima do Ibovespa, que rendeu 30% no período.
Fundos que cobram taxa de performance tendem a ter um resultado muito maior, o que mais do que justifica a cobrança desta taxa (o resultado apresentado já desconta a taxa).
Muitas coisas em investimentos não são exatamente óbvias, e por isso a maior parte das pessoas acaba investindo de uma forma pior, e obtendo retornos baixos nos seus investimentos. No caso que vimos, uma minoria de fundos (apenas 63) cobravam taxa de performance, e apesar desta cobrança, gerou retornos de 126% para seus investidores. Já a maioria dos fundos não cobrava por isso (253 fundos), mas gerou na média um retorno baixo, de apenas 17%, inferior inclusive a média do mercado, representada pelo Ibovespa.
Se pensarmos bem, a cobrança da taxa de performance é algo poderoso, pois alinha os interesses do gestor do fundo com o investidor. Assim, se o investidor ganha mais (retorno acima do Ibovespa), o gestor do fundo também ganha mais. Com isso, o gestor tem uma grande motivação para buscar retornos acima da média. Algo parecido com o que fazem grandes empresas, que pagam bônus para seus executivos quando estes superam metas e geram grandes retornos para a empresa. E os resultados falam por si.
Revelei aqui um dos segredos do livro, para que você pudesse sentir um pequeno gostinho do material e de como ele pode te beneficiar. Além de saber que fundos de ações que cobram taxa de performance costumam se sair muito acima da média, temos diversos outros modos de identificar bons fundos de ações. Também temos métodos para identificar bons fundos multimercados, bem como selecionar ações, selecionar títulos públicos de renda fixa (Tesouro direto), títulos bancários de renda fixa (CDB, LCA, LCI e outros) e títulos de renda fixa corporativos (debêntures).
A renda fixa é o principal investimento do brasileiro atualmente (e historicamente também). Investimos preferencialmente na Caderneta de Poupança e em títulos bancários (CDB, LCA e LCI). Se você segue este mercado, sabe que a taxa de juros no país este em queda, e que Caderneta de Poupança e títulos bancários não são a melhor opção para você.
Provavelmente você já ouviu falar que uma das melhores opções hoje em dia é investir em Títulos públicos através do Tesouro direto. Se você já investiu no Tesouro direto, deve ter se deparado com a grande dúvida de em qual Título investir. Temos títulos pós-fixados (Selic), Pré-fixados e corrigidos pela inflação (IPCA+). Além disso, alguns destes Títulos pagam juros semestrais e outros não. E finalmente, temos Títulos com prazos muito diferentes. Sendo que algum destes vencem em 2 anos e outros em mais de 40 anos. Ou seja, o investimento é bom, mas não é fácil escolher.
No livro respondemos a questões como qual tipo de título escolher em cada momento (Selic, Pré ou IPCA+). Também analisamos se é melhor títulos que pagam juros semestrais ou não. Além disso, analisamos como se comportam os títulos de diferentes prazos, para que você saiba escolher o melhor título, para cada momento.
Se você pretende investir em fundos de investimentos, títulos de renda fixa ou em ações, o livro Descomplicando investimentos é para você. Ele pode te ajudar, as vezes com dicas bem fáceis, a separar o joio do trigo, e encontrar boas opções de investimento, nas milhares de opções que o mercado financeiro traz para você diariamente.
Um exemplo de como pensamos errado sobre investimentos vem da forma como fazemos para ganhar dinheiro com investimentos. Para entender isso, responda rapidamente, sem pensar, qual a forma de ganhar de se ganhar dinheiro investindo?
A maioria das pessoas pensa na resposta comprar na baixa e vender na alta. Do ponto de vista teórico, esta resposta é perfeita, já que se você conseguir fazer isso (comprar na baixa e vender na alta) você certamente obterá lucro.
Agora do ponto de vista prático, esta resposta não te ajuda muito. Do ponto de vista prático, você deve saber se hoje estamos na alta (e você deve vender), ou na baixa (e você deve comprar). O problemas é que alta ou baixa são conceitos relativos ao futuro, e este por definição é incerto e desconhecido, de modo que não temos como ter certeza se o momento atual é de baixa ou de alta.
Já no Value investing, a resposta seria que você deve comprar barato e vender caro. Esta é uma resposta muito parecida com a anterior, já que se você conseguir comprar barato e vender caro você vai ganhar dinheiro com os seus investimentos.
A grande diferença é que caro e barato não são conceitos temporais (como alta e baixa), mas sim conceitos relativos. Desta forma, a qualquer momento podemos saber se um investimento está caro ou barato, comprando ele com outras opções de investimentos existentes hoje, ou com indicadores (o exemplo que falamos dos fundos que cobram taxa de performance é um bom exemplo de um indicador).
Ao ler Descomplicando investimentos você aprenderá sobre como pensar nos seus investimentos de forma eficiente, além de conhecer dezenas de indicadores que te ajudarão a avaliar se ativos estão caros ou baratos, se são boas oportunidades de investimentos ou armadilhas das quais você deve fugir.
Outras questões sobre a forma que encaramos investimentos que você será capaz de responder após ler o livro são:
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Ainda está em dúvida se o livro é para você? Continue lendo. Ainda temos muito mais a te explicar sobre o que você tem a aprender com este livro e como este conhecimento deve te beneficiar nos seus investimentos.
1. Ele é baseado na metodologia do Value investing
2. A metodologia do Value investing foi adaptada para a realidade brasileira
Vamos entender a vantagem destes 2 pontos
A metodologia do Value investing
O Value investing foi criado por Benjamin Graham e David Dodd, professores da Universidade de Columbia, em Nova York, na década de 1930, quando publicaram em parceria o livro Security Analysis (Análise de valores mobiliários).
Apesar de antiga, esta metodologia continua atual, uma vez que a forma de pensar sobre investimentos proposta por eles continua se aplicando perfeitamente aos investimentos existentes hoje.
O Value investing ficou famoso nas últimas décadas, já que o maior investidor da atualidade, o bilionário Warren Buffett, segue a mesma e credita a ela grande parte do seu sucesso.
Buffett não criou o Value investing, mas aprendeu diretamente com Graham e Dodd, sendo alunos destes na universidade de Columbia e depois trabalhou como funcionário da empresa de Graham (a Graham Newman), até o fechamento da mesma com a aposentadoria de Graham.
O sucesso de Buffett é incontestável. Entre 1965 e 2016 as ações da Berkshire Hathaway (a empresa que controla todos os investimentos de Buffett) renderam em média 20,8% ao ano. Considerando o período todo, de 52 anos, isso equivale a um retorno total de 1.972.595%. Este retorno é tão grande que um investimento de apenas US$ 100 feito em 1965, se mantido até o fim de 2016, teria um valor de quase US$ 2 milhões. Apenas a título de comparação, o mercado norte americano na mesma época, representado pelo índice S&P500, rendeu cerca de 10,0% ao ano, o que levaria o investimento de US$ 100 para um capital de US$ 13 mil no fim de 2016.
Que fique claro, não menciono Buffett para dizer que o leitor de Descomplicando investimentos vai se tornar um Warren Buffett. Não vai. Menciono Buffett para mostrar a dimensão que investimentos bem feitos podem gerar para qualquer um (qualquer pessoa podia ter comprado US$ 100 ou qualquer outra quantia em ações da Berkshire Hathaway em 1965 e ver este capital multiplicar mais de 20 .000 vezes em 52 anos).
O Value investing não transforma pessoas comuns em Buffett. O que ele faz é ensinar pessoas comuns a pensarem e encararem investimentos de uma forma mais eficiente, e com isso obter retornos acima da média. O próprio Buffett escreveu um artigo chamado “The superinvestor os Graham and Dodd´s ville” (Os superinvestidores da vila de Graham e Dodd), onde ele demonstra os resultados obtidos por diversos investidores que seguem o Value investing e como estes obtiveram retornos acima da média do mercado no longo prazo. Você pode ver o artigo (apenas em inglês) clicando aqui
Ou seja, o objetivo deste livro não é te transformar em um mega-investidor. O que esperamos é que você aprenda a investir melhor, e com isso consiga obter retornos acima da média do mercado. E como já vimos, estar acima da média, mesmo que por alguns poucos pontos percentuais, pode ter um resultado enorme para os seus investimentos.
A adaptação do Value investing para o Brasil
Além de ser o primeiro livro brasileiro escrito com a metodologia do Value investing como base, Descomplicando investimentos é a primeira obra que buscou não apenas se utilizar da metodologia, mas adaptar esta para a realidade brasileira, de juros e inflação elevados.
A imensa maioria dos livros sobre investimentos e finanças escritos ou utilizados no Brasil tem como base metodologias desenvolvidas nos EUA, ou as vezes na Europa.
O ponto positivo é que estes dois mercados são os maiores e onde o pensamento sobre investimentos é mais desenvolvido, de modo que temos as mais modernas metodologias de finanças e investimentos.
Porém, o ponto negativo de utilizar metodologias desenvolvidas nos EUA ou na Europa, é que estas são pensadas para a realidades de outros países, que é muito diferente da realidade brasileira.
Apenas para ilustrar como estas diferenças são brutais, vale dizer que a taxa básica da economia brasileira (a Selic) média dos últimos 22 anos (1995 a 2016) foi de 17,5% ao ano. Já nos EUA, desde 2009, com a crise, as taxas de juros estão muito próximas de 0 (zero). Ou seja, no Brasil fez todo o sentido investir em renda fixa nas duas últimas décadas, já que este foi um investimento de baixo risco e alto retorno. Já nos EUA, podemos dizer o contrário. Desde 2009 não faz sentido investir em renda fixa, pois o retorno desta é tão pequeno, que não existe nenhuma grande vantagem em se guardar dinheiro.
No livro Descomplicando investimentos buscamos aliar a utilização de uma metodologia de ponta e de enorme sucesso, mas adaptando esta a realidade brasileira.
O livro é todo baseado na metodologia do Value investing, conforme ela foi criada nos anos de 1930 por Graham e Dodd. Desta forma toda a teoria que é ensinada no livro tem como base o Value investing. Porém, o Value investing é composto por uma parte teórica e por outra parte prática, de indicadores que ajudam o investidor a identificar e selecionar boas oportunidades de investimentos. A parte prática é que foi adaptada para a realidade brasileira. Assim, o modo de pensar investimentos é o modo do Value investing, mas os indicadores foram todos adaptados para a realidade brasileira.
Além de adaptar indicadores, também tratamos de ativos que existem no mercado brasileiro, mas que são raros ou não existem no mercado norte americano. Assim, por exemplo, estudamos títulos corrigidos pela inflação, algo que pode ser muito bom no Brasil, e que praticamente não existe nos EUA, onde a inflação historicamente é muito mais baixa do que no Brasil.
Outra adaptação importante foi na montagem de carteiras de investimentos. Com taxas de juros baixas, os investidores norte americanos tem uma grande vantagem em investir uma boa parcela do seu capital em ações. Já o brasileiro, como taxas de juros mais elevadas, tem vantagens em investir uma parte relevante do seu capital em renda fixa. Assim, adaptamos o modelo de montagem de portfólio de investimentos para situações de taxas de juros elevadas, como as que já foram vistas no país.
Este livro é baseado no Value investing, pois esta é a forma mais eficiente de investir que conhecemos, aliando altos retornos com níveis de risco controlados. E as adaptações para a realidade brasileira apenas visar facilitar e aumentar a eficiência quando você for aplicar os conceitos nos seus investimentos.
Algo que você deve ter notado ao ler estas páginas de apresentação do livro, é que Descomplicando investimentos tem uma forte base teórica, especialmente com o apoio do Value investing, mas que ele tem também um grande foco na prática e na aplicação dos conceitos, de modo que o leitor consiga de fato beneficiar-se do aprendizado do livro, obtendo retornos maiores e melhores nos seus investimentos.
Outra novidade que o livro traz para o mercado brasileiro é a utilização da metodologia de Investimentos baseados em objetivos (metodologia IBO). Com esta metodologia, sugerimos que os seus investimentos não sejam baseados apenas no seu perfil de risco, mas que tenham como base principalmente os seus objetivos.
Entendemos que esta metodologia é muito mais eficiente, e deve gerar resultados muito mais satisfatórios.
O mercado investe hoje sempre tendo como base o perfil de risco do cliente (conservador, moderado e agressivo). Entendemos que esta forma é simplista, e não atende adequadamente a todos os investidores.
Ao investir por objetivos, a formação da sua carteira de investimentos não será baseada exclusivamente no seu perfil de risco, mas terá como foco principal os seus objetivos ao investir, de modo que a carteira seja a mais adequada para atingir aqueles objetivos.
Para ilustrar melhor isso, vamos pensar em uma mulher que tem juntado dinheiro há cerca de 15 anos para comprar um imóvel. Ela já acumulou um bom capital e está muito próxima do seu objetivo, faltando apenas 2 anos para ela atingir o capital desejado e realizar o sonho de comprar o imóvel. Agora imagine que ela vai conversar com o seu gerente de banco, e que após responder a um questionário simples, o gerente determina que o perfil dela é agressivo e que ela deve investir uma parcela significativa do seu capital em ações, conselho que ela segue. Imagine se isto fosse feito no início de 2008, anos em que a bolsa caiu 41%! Neste caso, ela teria um grande prejuízo, e a compra do imóvel, que estava muito perto, eventualmente deveria ser adiada por mais 10 anos.
Ou seja, os investimentos não devem ter como base apenas um perfil de risco e a sua tolerância a perdas. É mais importante focar nos seus objetivos. Uma carteira de investimentos baseada em objetivos recomendaria o investimento de 100% do capital em renda fixa, para um objetivo de tão curto prazo (2 anos).
Outro exemplo que ilustra a vantagem de se investir com base em objetivos é de um jovem, de 20 anos de idade, que esta começando a trabalhar e quer investir dinheiro para se aposentar aos 65 anos (dali a 45 anos). Imagine que ao determinar o seu perfil, ele seja considerado como conservador e recomendado a investir apenas em renda fixa. Neste caso, ele deve obter um retorno muito inferior ao que ele poderia obter investindo uma parte do seu capital em ações. Ou seja, novamente uma carteira baseada em perfil de risco pode não ser a melhor para te ajudar a tingir os seus objetivos.
Gostou da ideia de investir por objetivos? Se quiser aprender como fazer isso com os seus investimentos, você aprenderá tudo o que precisa no capítulo 24 do livro (de onde estes exemplos foram retirados).
Ao comprar o livro na nossa loja virtual, você recebe ele em poucos dias na sua casa (ou qualquer outro endereço que desejar).
Finalizamos este material explicativo sobre o livro Descomplicando investimentos com um trecho da introdução do mesmo:
“Seja qual for a sua capacidade de poupar dinheiro, e qual o horizonte de tempo que você tenha para atingir seus objetivos financeiros, convido você a ler este livro e aprender sobre o grande impacto que a poupança (pequena ou grande) e os investimentos podem ter na sua vida. Tenho certeza de que será uma experiência enriquecedora em diversos sentidos!”